sexta-feira, 2 de junho de 2017

iCloud: a corrida do ouro


Não tenho dúvida alguma. Estamos vivendo a era do iCloud.

Os grandes do mercado deixaram de lado seus aplicativos, banco de dados, ferramentas de produtividade e ERPs para se concentrarem na oferta de nuvem.

Parece uma corrida contra o tempo. Somente a Pix recebeu quatro propostas em menos de um mês. Estou me referindo a empresas globais e gigantes.

Não tenho dúvidas que os projetos colocados na nuvem são muito bons, principalmente, se superados os receios de segurança de dados e escalabilidade. Nossos produtos são ofertados em nuvem já há algum tempo, e o resultado é excelente.

São muitos os atrativos do ponto de vista do cliente. Começando pelo custo, já que o investimento é diluído no tempo, e ocorre com o uso. Cada fornecedor adota um modelo de negócio e o princípio é que o cliente paga pelo que efetivamente utiliza. No caso de soluções de software são oferecidas opções para empresas que preferem adquirir a licença e ter um desencaixe menor e fixo por mês, sem a surpresa de uma variação de custo. Enfim um modelo para cada gosto.

O cuidado com a infraestrutura, segurança e com a entrega do processamento passa para a responsabilidade do fornecedor. Menos uma questão para operacionalizar. Mais foco no negócio. E, se o negócio cresce, é fácil contratar mais recursos. É praticamente imediato.

A evolução tecnológica também vai exigir menos investimento para o cliente. Isto é um problema do fornecedor. O cliente pode trocar de solução sem a mesma preocupação com os cálculos de payback do passado.

Do ponto de vista do fornecedor de software há um descasamento inicial de faturamento. Porém a receita recorrente cresce e ela garante a continuidade dos investimentos, fazendo com que as soluções se tornem melhores e mais completas.

Para os provedores, é um colírio para uso olhos. Ao compartilharem recursos com a carteira de clientes otimizam o uso da infraestrutura e dos software de middleware. Se assemelham ao modelo de negócio das empresas de telefonia, onde se tarifa o consumo. Não é a toa que a guerra de gigantes está em pleno curso.

O iCloud é democrático. Atende do micro negócio a empresa que fatura bilhões. Cada um paga pelo seu consumo, proporcional ao seu tamanho.

O modelo é ganha-ganha. Veio para ficar.



























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