quarta-feira, 26 de abril de 2017

O bonde


A cada mudança de paradigma penso que nós no Brasil temos uma boa chance de participar das melhores oportunidades no mundo.

Digo isto com a maior seriedade.

Meu pensamento é que "finalmente chegou a nossa hora de desabrochar". Mostrar ao mundo que temos valor. Que somos criativos, temos energia e vontade de inovar.

O avanço da internet aliado ao conceito de aplicações em smartphones fez abrir uma infinidade de possibilidades para novos negócios. Somos um país com um mercado imenso e o que se quiser fazer por aqui tem chance de dar certo.

Pois é, quando tudo parecia convergir a nosso favor vem uma crise do tamanho de um elefante. Elefante é pouco, dinossauro, daqueles enormes, que conhecemos nos filmes do Spielberg.

São os jovens os principais alavancadores de startups. Pela criatividade desprovida de barreiras, pelo senso de ousar sem medo de errar, pela falta de responsabilidade no bom sentido. Alguns poucos ainda se esforçam e estão tentando. Acredito neles piamente. São meus heróis.

Entretanto falta o entorno. As idéias precisam de apoiadores, pessoas que apostam no sonho desde a sua primeira concepção, outros que estão lá para o segundo empurrão, mesmo quando o negócio parece não ter um plano de retorno. Sucumbimos à crise e estamos desanimados.

O que vemos no mundo é o contrário. A sociedade acreditando no novo, nas idéias que florescem como se o ano todo fosse feito de quatro primaveras. Nas propostas apresentadas por vezes em apenas três minutos.

A energia provocada por esta revolução é imensa. Infelizmente por aqui viramos mais um importador destes negócios do que um partícipe efetivo da nova onda.

Ainda dá tempo para virar o jogo. Muita coisa pode ser feita. É preciso deixar de lado os desassossegos que nos atormentam a cada notícia de jornal.

Não quero derramar as lágrimas dos vencidos. Vamos lutar porque podemos.

Aos jovens e suas idéias, as batatas!












terça-feira, 25 de abril de 2017

Melhores práticas: a favor ou contra?

Processos e mais processos.

Temos uma crise de processos. Não me refiro aos processos judiciais ou de desvio de conduta. Mas a processos para funcionamento da empresa.

Gestores querem comprar práticas embutidas nos sistemas que são comercializados prontos. Estes executivos acham que as práticas podem não ser as mais perfeitas mas serão certamente melhores do que as utilizadas na empresa. Querem mudar procedimentos que consideram inadequados. Por vezes, preencher vazios que são realizados de forma pitoresca e sem governança. Riem (ou choram) do inexplicável que resulta da ausência de procedimentos.

Assim o negócio é fechado e as práticas são colocadas em... prática! Deste momento em diante começa uma verdadeira batalha interna. Pessoas acostumadas a fazer de outra forma, bombardeiam as soluções com argumentos de que antes era melhor, mais fácil, mais produtivo.

Quem tem razão? os dois e nenhum dos dois. Como assim? de fato, os sistemas embutem conceitos e caminhos que deveriam produzir um ambiente mais controlado. Os executivos aqui tem razão. A empresa tem processos que são particulares e que precisam ser adaptados. Os funcionários aqui tem razão. Daí surgem as customizações que devem ser bem justificadas. Podem ser implementadas com o cuidado de não desvirtuar o objetivo final. Ponto de atenção!
 
Entretanto, tanto executivos quanto funcionários precisam mudar a sua cultura e acreditar no novo processo proposto. O sistema não é rígido, fechado, inflexível, que é o argumento quando o sistema não "aceita" caminhos alternativos.

Quantas vezes escutei sobre obviedades. "É óbvio que deveria aceitar isto ou aquilo". O processo proposto requer o cumprimento de regras, que existem por alguma razão. Sem regras e limites como podemos chegar ao objetivo comum?

Sou favorável a governança. Mas existe um preço a pagar. Em primeiro lugar, um preço cultural. Se não pode é porque não pode. Se quer que possa, então justifique com argumentos que não comprometam o resultado.

Indutores de práticas não são vilões. Ao contrário, querem o sucesso da empresa. A maturidade da empresa está em encontrar o ponto de equilíbrio entre melhores práticas e suas necessidades específicas.

Melhores práticas é sinônimo de mudança. É um processo contínuo que deve ser perseguido a ferro e fogo.
Resulta em conhecimento, controle e qualidade. Resulta em transparência e potencializa a gestão.
 










segunda-feira, 3 de abril de 2017

Para aonde caminha a TI

A tecnologia vem mudando o comportamento das pessoas, quase que diariamente. Até algumas poucas décadas atrás não era bem assim.

No início, a percepção de valor era a possibilidade de manipular e organizar uma grande quantidade de informações, substituindo ou viabilizando o que era quase impossível de ser feito manualmente. Imagine um censo de milhões de pessoas sendo apurado sem a ajuda do computador! a folha de pagamento dos funcionários de um governo, a própria contabilidade das grandes empresas e assim por diante.

O computador afetava positivamente a vida das pessoas mas não as transformava. Era tão impressionante quanto distante e temido. Os filmes futuristas ajudavam a vender uma imagem de poder absoluto, que teria controle sobre nossos destinos.

Havia outra percepção maligna. Os computadores substituíam pessoas, que perdiam seus empregos. Na prática, empregos de baixa produtividade eram substituídos. O mundo melhorava a qualidade de vida dos cidadãos com a computação e não o contrário!

Foi uma mudança radical, como tantas outras que se seguiram e continuam acontecendo. Pessoas deixavam de apontar e compilar informações para virar digitadores, validadores de dados, analistas de informações, auditores, programadores e tantas novas profissões.

Foi assim que aprendi o que significava paradigma. Foi no final dos anos oitenta quando conheci o primeiro micro computador. Fiquei fascinado.

Hoje sabemos que a tecnologia é nossa aliada. Ninguém, desculpe pela palavra forte, ninguém teme mais os computadores e seus filhotes. Ao contrário, querem dominá-los como a um animal de estimação. A tecnologia, mais precisamente o software, virou sinônimo de felicidade. A cada novo aplicativo, a cada nova máquina na medicina, na odontologia, nas artes, no cotidiano significa algum avanço e melhoria de vida.

A tecnologia e o software são profissões que trazem felicidade ou deveriam. Seja no ambiente corporativo ou pessoal, melhoramos processos e ajustamos comportamentos. Criamos facilidades em cada pedacinho do caminho.

Se tem algo que ainda não foi impactado pela tecnologia é porque ainda não entrou na lista de prioridades. Pode esperar que chegará o seu momento.

Tudo que fazemos na Pix tem esta mesma orientação: trazer felicidade para nossos usuários.